Não consegui levantar a autoria da idéia (provavelmente do Ir∴ Simas) , mas ele prova que regredimos anos-luz como maçons e como instituição.
Leiam com atenção.
PROPOSTA DE UM CONGRESSO INDEPENDENTE
DETALHAMENTO
1) O que é Maçonaria?
2) Análise das Tendências Mundiais. (simas)
Para onde vamos?
3) O que fazer ?
a reinserção social – projeto 81 nós – discutir- buscar – vizinhança solidária- partido é parte/operacionaleme eficiente/ maçonaria inversa/ intelect + rico (Filardo)
a redefinição dos perfis – anatoly olynk
o recrutamento e a seleção- varela -simas
4) Os Movimentos Sociais e a “Maçonarização”. (Simas)
5) Como fazer ?
maçonaria e política – Eliseu Gabriel (PSB) )Palestra.doc
as diretrizes suprapartidárias – parte/universo operacionalização.
as sessões como fator de integração maçônica – (PT)
propostas de requalificação interna.- João Correia Filho (GM do DF)
6) As Fraternidades Acadêmicas – Varela e Irm RM – (GCRM)
Objetivo do congresso :
Despertar o povo maçônico da letargia dominante ; captar-lhe as expectativas e, democraticamente, confrontá-las com a histórica missão de nossa Ordem.
Porque congresso ?
De todas as formas de apresentação e discussão, o congresso é o que possibilita um maior aprofundamento dos temas, uma vez que são divididos em comissões temáticas que os expõem e os submetem à discussão, modificação, aperfeiçoamento e, finalmente, à aprovação pela maioria participante.
Objetivos dos Temas:
O QUE É MAÇONARIA ?
Tem o objetivo de conhecer, interpretar e absorver o papel histórico da Maçonaria. O conhecimento dele nos orientará como proceder para sermos os continuadores de sua missão. No espaço abaixo, deverá ser acrescentada a grande contribuição do irmão historiador Frederico Guilherme Costa
ANÁLISE DAS TENDÊNCIAS MUNDIAIS
O historiador inglês Lawrence Stone, in Causas da Revolução Inglesa ( 1529-1642 ) , termina seu instigante livro dessa instigante maneira , “… Por um curto período de tempo, e talvez pela primeira vez, apareceu na cena da história um grupo de homens que proclamava idéias de LIBERDADE e não das liberdades, de igualdade e não de privilégio, de fraternidade e não de deferência. Estas eram idéias destinadas a sobreviver, a reviver novamente em outras sociedades, em outras épocas”. O grupo, capitaneado por Francis Bacon, a que se refere Stone, provocou conscientemente uma profunda e revolucionária inflexão na vida feudal predominante. Foi suficientemente ousado e esclarecido não só para promover a separação entre o espiritual e o secular, mas para lançar as sementes da modernidade.
Hoje, diante das revoluções da física quântica, da informática e da microbiologia
( desemaranhado da vida ), que durante o século que se passou foi predominantemente passiva, abre-se a perspectiva de o Homem ser coadjuvante ativo da natureza, com todos os benefícios e custos que daí podem advir. Como construtores sociais temos que saber para onde se inclinam as principais tendências da pós modernidade, posto que a história não é teleologicamente objetiva, oferecendo espaços e alternativas para a intervenção humana. Suponho que não é somente o Rito Moderno que enfoca este aspecto, todos os demais justificam-se pela formação de Homens Humanidade, que significa desenvolver uma profunda consciência do nós , a partir do aprofundamento do eu. São os aspectos Político e Iniciático formando as duas colunas mestras do Homem total.
O QUE FAZER ? Vejamos um trabalho do Ir.·. Frederico Guilherme Costa, intitulado
NOVOS RUMOS PARA A MAÇONARIA BRASILEIRA,
“Construir uma identidade própria me parece uma proposta adequada aos novos tempos. Tempos de Globalização, neoliberalismos, ausência de ideologia e fundamentalismos utópicos sob a máscara do terror.A maçonaria tem se destacado como um meio alternativo de sociabilidade com idéias próprias a respeito de uma sociedade que pretende “justa e perfeita”. Nesta equação, todos se voltam para a harmonia representada pela divisa Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Entretanto, isto não basta à luz dos novos conflitos que o mundo atravessa. É imperativo estabelecer novos rumos para a Instituição. Isto ultrapassa os limites da definição na direção do conceito que irá permitir refletir a respeito das possibilidades dentro desta proposta que estou chamando de novos rumos. Construir uma identidade própria significa retirar a máscara da obscuridade contida nas definições genéricas e pouco convincentes dos propósitos e objetivos da Ordem.
Em primeiro lugar, estudar o significado do conceito para compreender o que caracteriza a maçonaria com suas inúmeras manifestações simbólicas, onde o mito é permanentemente reatualizado para exemplificar um código de moral através dos seus usos e costumes. É forçoso admitir que a maçonaria é uma Instituição Iniciática, movida a Rituais e práticas esotéricas, no sentido clássico do termo de ser “reservada aos seus membros” e “velada” aos seus observadores exotéricos. Esta característica não é isolada, mas parte de uma teia gigantesca de práticas multifuncionais que aparentemente mantém a “palavra da Ordem”contida pelo esoterismo citada.
Dentro da realidade atual, respeitados os limites próprios de uma sociedade no mínimo “discreta” para não falar “secreta”, é dever de todos buscar a identificação da sociedade maçônica com as transformações avassaladoras que se nos apresentam no início deste século. Qual a posição da maçonaria brasileira frente ao processo de globalização e qual a ONG, por exemplo, que ela tem estimulado em qualquer direção que se assemelhe à sua doutrina de paz. Prosperidade, solidariedade, justiça e igualdade ? … A verdade é que não basta a retórica pura e simples, muitas vezes brilhantes ouvida nas Lojas ou nas proclamações canhestras que não colocarão a maçonaria no lugar de destaque que ela sempre teve no passado. É necessário muito mais e este muito mais significa trabalho cooperativo com a sociedade como um todo. Não é a maçonaria que precisa fazer, mas são os maçons que precisam colaborar dentro das suas múltiplas especificidades…”.
A reinserção social : Após a Revolução Francesa, as forças que se agrupavam dentro da maçonaria estavam livres para se dispersarem em suas jornadas, marcadas pelas especificidades capazes de agrupar elementos e campos afins. À esquerda, no Clube dos Cordeliers, havia a liderança dos IIr.·. Danton e Marat. Na centro esquerda, na Confederação Geral dos Amigos da Verdade, destacavam-se os maçons Pe. Fauché ( não confundir com o Fouché) e o republicano Nicolau de Boneville, redatores do jornal “Bouche de Fer”( Boca de Ferro). À direita, havia a Sociedade de 1790 e congregava a alta burguesia aliada aos nobres liberais. Destacavam-se os maçons : Siéyes, os duques de Orleans, Chartres, d `Aguillon, de Rochefoucault, de Biron, os marqueses Lafayette e Mirabeaus, o conde de Clermon-Tonerre, o Visconde Noialles, Chardelos de Laclós, Pe. Gregoire, etc…
Todas elas, mesmo divergindo profundamente entre si, participaram da construção da modernidade sob o teto protetor da maçonaria. E só foram capazes de faze-lo com maior ou menor eficácia, mercê da profunda ligação que mantinham com seus grupos sociais.
A grande e necessária discussão hoje é saber se, para cumprir seu papel na construção social, temos que retomar o exemplo de nossos predecessores numa qualidade espiralar mais elevada.
Um candidato à iniciação, professor doutor de sociologia da USP, irá fornecer um pequeno texto ilustrativo sobre as mobilizações sociais no mundo, destacando as diferenças entre movimentos, que possuem caráter reivindicatório, e participação na sociedade civil, que tem caráter deliberativo.
A redefinição dos perfis: aguardando colaboração do mano Anatoli Olyink, do GOPR.
O recrutamento e a Seleção : está mais do que evidente que a manutenção da qualidade dos nossos quadros está diretamente ligada à correta escolha dos candidatos. Então, a prática de levarmos amigos “do peito”, gerente de bancos, etc… tem que ser definitivamente sepultada. A maçonaria não é um círculo de amigos, tem um compromisso histórico e somente os que estão aptos para exerce-lo, nos seus mais variados matizes, é que deverão ser iniciados.
Deve ficar claro que a construção social é ricamente multifacetada, então cada Loja pode estabelecer aquilo que na moderna administração está sendo chamada de missão.
OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A “MAÇONARIZAÇÃO”
Os movimentos sociais possuem uma dinâmica própria cujo desenvolvimento relaciona-se dialética e dialogicamente com ele. Nascem das necessidades humanas, ganham organicidade a partir dos coadjuvantes, pressionados pelas causas que lhes dão origem. Compreender esses mecanismos significa perceber a ineficácia de, ao se juntar um número de maçons para fundar essa ou aquela organização, artificialmente querer direciona-las. É mais recomendável que se oriente os obreiros a participar dos que já existem, e ali buscar a hegemonia de nossos princípios e divisas e recrutar os potencialmente debastáveis.
COMO FAZER ?
Aqui, passamos da fase dos diagnósticos e entramos na operacionalização da missão. Fica claro que hoje está ausente uma mais do que necessária articulação entre as mais diversas especializações dos obreiros, provocando uma perda considerável de resultados otimizáveis ou, pelo menos, satisfatoriamente combináveis.
Maçonaria e Política : Aqui será anexado palestra feita a respeito do item. Significa que está aberto, o item, para sugestões, palpites, etc…
A exemplo da experiência das grandes inflexões históricas como as revoluções inglesa, americana e francesa, nas quais os maçons foram os protagonistas principais, com atuações e desempenho que encheram de glória nossa Ordem, temos que elaborar uma proposta que contemple a participação de todos os maçons, dos mais variados matizes, nos destinos da humanidade. Quem tem a história que temos, não pode optar pela inércia sonhadora.
As diretrizes suprapartidárias : esse item está em aberto e é extremamente importante, pois a necessária harmonia que deve imperar entre maçons de partidos diferentes é de fundamental importância para a elaboração de propostas e projetos de leis que atendam ao desenvolvimento das relações sociais. Aqui, os GGMM serão fundamentais para promovê-las e encaminhá-las .
As Sessões Como Fator de Integração Maçônica : convocados os manos Onias, Varella, ZRx, Cione, René, Aveline, Mecca, e todo e qualquer irmão que tiver contribuição para o item. Lembrando que uma instituição inicia sua trajetória descendente para a vala comum quando confunde o que é meio com os fins.
Proposta de Requalificação Interna : convocados manos Cione e todos os demais que tiverem sugestões para esse importante tema. Lembrando que muitas das Iniações foram feitas sem que tivéssemos redefinido nossa missão, então há necessidade de se promover uma profunda requalificação interna, privilegiando a história, doutrina e filosofia de cada Rito, embasadas na Simbologia e na Ritualística.
AS FRATERNIDADES ACADÊMICAS :
Objetivo : formação de líderes a partir do recrutamento de jovens nas universidades, já que a juventude é mais permeável aos mais belos ideais componentes de nossa histórica missão, voltada para a redenção humana.
Etapas :
detectar as vocações;
despertar e orientar a rebeldia;
formação de consciências críticas na direção de elites pensantes;
reafirmar o papel da maçonaria como agente catalisador do progresso da humanidade.
COMISSÕES
Organização e Coordenação Geral: todos os irmãos que possuírem aptidão para a organização e coordenação deverão se inscrever nessa comissão, notadamente os irmãos do interior.
Redação :
Objetivo : analisar, preparar e encaminhar os textos para as comissões temáticas e para o documento final.
Logística :
Objetivo : convocar e distribuir os participantes para subcomissões como segurança, saúde, finanças, patrocínio, etc…
OBS: mano Paulo Henrique, por ser do ramo poderia ser o coordenador dela
Relações Públicas :
Objetivo : convidar autoridades, dar entrevistas e encaminhar o documento final aos GGMM.
OBS: manos René, Varella, ZRx, e qualquer outro que queira dela fazer parte.
Fonte: https://bibliot3ca.com
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