Em 25.05.2022 o Respeitável Irmão Daniel Dalla Barba, Loja Rui Barbosa, REAA, sem mencionar o nome da Obediência, Oriente de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão:
A QUEM SE DIRIGE E LUZES DO GLOBO
Preliminarmente quero parabenizar o Irmão pelas brilhantes considerações e oportunos esclarecimento que realiza na revista A Trolha e que são de suma importância visando a boa ritualística de nossas sessões.
Assim, surgiu uma dúvida e recorro ao prezado Irmão objetivando, se possível, um direcionamento.
O Irmão Cobridor interno ao solicitar a palavra o faz ao Primeiro Vigilante na Coluna do Norte ou ao Segundo Vigilante na Coluna do Sul. (REAA)?
Aproveitando a oportunidade também ausculto à possibilidade de esclarecer qual o momento em que as luzes (Globo) das colunas B e J são acesas.
Certo de vossa costumeira atenção e com votos de saúde e paz.
CONSIDERAÇÕES:
Embora às vezes apareçam situações contraditórias emanadas dos próprios rituais, estando a Loja aberta geralmente o Cobridor Interno primeiramente se dirige ao 2º Vigilante. Obviamente porque ele ocupa lugar na Coluna do Sul.
Resumindo, em Loja declarada aberta o Cobridor Interno pede a palavra, ou se dirige ao 2º Vigilante, enquanto que em determinadas situações que ocorrem com a Loja ainda em processo de abertura, isto é, não estando definitivamente aberta, o Cobridor Interno se dirige ao 1º Vigilante. Como exemplo dessa condição veja o caso da verificação para se assegurar se o templo está devidamente coberto. Note que nesse caso os diálogos ocorrem entre o 1º Vigilante e o Cobridor Interno.
No tocante aos globos que respectivamente encimam os capitéis das Colunas B e J, não existe nenhuma liturgia de acendimento de luzes para eles, até porque nada consta sobre qualquer iluminação nesse sentido.
A bem da verdade os globos (celeste e terrestre) adornam as colunas solsticiais na Loja de Companheiro, pois na de Aprendiz se apresentam, sobre cada um dos respectivos capitéis, um conjunto com três romãs maduras entreabertas. Observe o conteúdo diferenciado nesse sentido nos Painéis de Aprendiz e Companheiro.
Assim, reitero que não existe momento para acender luzes que de fato nem mesmo existem nessa decoração simbólica.
E.T. 1 – Como na questão não me foi informada a Obediência do consulente, essas considerações podem ficar prejudicadas em face às diferenças que ocorrem entre os rituais, embora de um mesmo Rito, das Obediências regulares brasileiras.
E.T. 2 – A base dessas considerações foram rituais do GOB.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
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