ESTRELA FLAMEJANTE
(republicação)
Em 01/09/2017 o Respeitável Irmão Ozir Bottega, Loja Saldanha Maninho, 1601, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, solicita a seguinte informação:
Há uma polêmica em torno da estrela disposta na Coluna do Sul. O Irmão poderia, por gentileza, esclarecer se a mesma deve estar iluminada (acesa) em todas as sessões, independente do Grau?
CONSIDERAÇÕES:
A Estrela Flamejante é objeto de estudo do Companheiro Maçom. De origem pitagórica ela é a estrela hominal e não é elemento astronômico quando posicionada na abóbada do Templo.
Por ser considerada uma luz intermediária, ela se situa no meridiano do Meio-Dia, pendente ou fixada no teto sobre o lugar do Segundo Vigilante.
Pela posição estabelecida entre o Sol no Oriente e a Lua no Ocidente é que a mesma recebeu a designação de ser um símbolo intermediário.
Foi dada a essa posição, dentre o Sol e a Lua, que algumas instruções maçônicas antigas consideram-na como um astro emissor de uma luz cálida, ou seja, que recebe e reflete luz do astro rei e do satélite natural do nosso Planeta. Por essa razão é que alguns rituais do passado previam o ato de iluminar a Estrela Pentagonal.
Na realidade essa iluminação especial não faz nenhum sentido sob a óptica doutrinária, já que a importância alegórica da Estrela está mesmo na sua característica hominal e de posição intermediária, o que explica ser ela um símbolo da matéria humana em busca de aperfeiçoamento e conhecimento transcendental.
Sob a concepção doutrinária do REAA⸫ na busca da Grande Obra, ou a Obra do Sol, o aperfeiçoamento entre a matéria e o espírito se dá pela purificação dos elementos e pela aplicação da Quinta Ciência (Geometria).
Assim, as características físicas de iluminação da Estrela Flamejante no teto não é realidade no Templo, mas apenas uma alegoria simbólica que a envolve. O próprio adjetivo “flamejante” ou “flamígera” já designa o caráter da Estrela, sem que com isso ela necessite ser literalmente iluminada (acesa).
A despeito desses econômicos comentários, o próprio ritual do GOB não prevê iluminação especial para a Estrela Flamejante, portanto o ato de iluminá-la não está previsto em nenhuma situação, mesmo que em trabalhos do Segundo Grau.
Obrigatório mesmo é que o Pentagrama se apresente em Loja com um dos seus ápices apontados para cima e tendo a letra “G” no seu centro.
A Luz simbólica está na sabedoria do homem aplicada na maturidade humana e não como um elemento físico de um símbolo.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário