IRMÃOS MILITARES ARMADOS
(republicação)
Em 01/03/2016 o Respeitável Irmão Pharney de Souza Ferreira, Loja Fênix das Araucárias, 4.254, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: pharneyferreira@gmail.com
Gostaria de esclarecer uma dúvida: Quando temos em Loja Irmãos que são policiais, militares, etc., e que normalmente portam armas qual o melhor procedimento acerca disso? É necessário que o irmão deixe a arma com o Venerável Mestre?
CONSIDERAÇÕES:
Vamos por parte. A única arma permitida dentro da Loja, de modo litúrgico ou de formalidade ritualística é a espada - arma branca sem fio que é usada apenas de modo simbólico na Maçonaria. Agora, armas de fogo, presumo, não fazem nenhum sentido.
A Loja é um canteiro de obras especulativo, cujos utensílios lembram as ferramentas dos construtores. Assim, um Irmão que por força de ofício na sua vida profana exija dele o porte de arma, deve antes deixa-la em lugar seguro, mas não na Loja, muito menos com o Venerável que não tem função de almoxarife responsável pela guarda de armas.
Vou tornar a repetir. Certos procedimentos na nossa vida carecem de bom senso. Assim, um Irmão militar, ou policial, deve prever antes essa possibilidade, de tal modo que não precise participar dos trabalhos na Oficina armado.
Irmãos armados em Loja, só se forem os Cobridores ou Expertos que têm a espada como objeto litúrgico de trabalho. Outra situação que envolva armas de fogo, mesmo que portadas com discrição, sem dúvida é de péssima Geometria, portanto essa não é uma prática permitida sob nenhuma justificativa.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.174 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 14 de setembro de 2016
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