(republicação)
Questão que faz o Respeitável Irmão Nilson Alves Garcia, Mestre Instalado, Loja Estrela da Serrinha, REAA, GOB, Oriente de Goiânia, Estado de Goiás.
nilson@higintel.com.br
Peço que você me responda com urgência. Na abertura do Livro da Lei no Grau II, no ritual diz “ponta direita do compasso sobre o esquadro”. Eu não concordo com o ritual. Gostaria que você me respondesse com urgência, porque tem alguns irmãos que dizem que temos que obedecer ao ritual, e nestas alturas fico em dificuldades, apesar de orientar conforme meus conhecimentos, mas se tiver um parecer seu, me sinto mais tranquilo.
CONSIDERAÇÕES:
Em linhas gerais, não existe uma regra consuetudinária sobre qual haste do compasso ficaria sobre o ramo do esquadro. Falo em “ramo” porque o esquadro como parte integrante das Três Grandes Luzes Emblemáticas verdadeiramente não possui cabo, e sim ramos iguais, pois o importante é o ângulo (noventa graus) que ele representa.
O esquadro que deveria possuir ramos desiguais, isto é, com cabo, seria aquele relacionado à joia do Venerável Mestre, dando ao instrumento um caráter operativo.
No tocante ao entrelaçamento dos dois instrumentos sobre o Livro da Lei, alguns ritualistas apregoam que a haste direita do compasso (do ponto de vista do Ocidente para o Oriente) se coaduna com a posição dos Companheiros que corresponde à Coluna do Sul.
Para outros, o importante é o entrelaçamento, não importando o lado em que a haste do compasso fique sobre o ramo do esquadro (direito ou esquerdo).
Nesse contexto, fico com aquela que indetermina o lado, tanto fazendo estar à direita ou à esquerda.
Assim entendo porque a lição está em que o Companheiro, já mais instruído, pode se deslocar da marcha em linha reta para qualquer lado, pois o mesmo, figuradamente, não se perderia e sempre voltaria ao objetivo que o norteia em direção à Luz (Oriente).
Obviamente na Marcha do Grau de Companheiro, faz-se uma opção, tanto para a direita, ou para a esquerda. Todavia, seria mais aconselhável que ele em Loja aberta desse o passo para à esquerda, pois isso evitaria uma passagem para o Hemisfério Sul, sem circulação.
Dadas essas considerações, o Ritual em vigor apregoa o passo para à direita, talvez em relação à posição do compasso no Grau de Companheiro sobre o Livro da Lei.
À bem da verdade essa relação não existe, todavia, assim está escrito no ritual em vigor, e dessa maneira temos que observar o procedimento – tanto na haste do compasso para à direita, assim como o passo também à direita.
Talvez o passo seja passível de correção futura, entretanto a ponta do compasso me parece que assim pode permanecer.
Ratificando, sobre o Livro na Lei na abertura dos trabalhos no Grau de Companheiro a haste livre do compasso tanto faz, ou para à direita, ou para à esquerda, contudo o Ritual opta pela direita e assim, nesse caso, deve ser cumprido.
Finalizando, não existe regra racional para esse procedimento (direito – esquerdo), desde que no Grau em questão os dois instrumentos estejam entrecruzados na forma de costume.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 589, Florianópolis (SC) 08 de Abril de 2012.
CONSIDERAÇÕES:
Em linhas gerais, não existe uma regra consuetudinária sobre qual haste do compasso ficaria sobre o ramo do esquadro. Falo em “ramo” porque o esquadro como parte integrante das Três Grandes Luzes Emblemáticas verdadeiramente não possui cabo, e sim ramos iguais, pois o importante é o ângulo (noventa graus) que ele representa.
O esquadro que deveria possuir ramos desiguais, isto é, com cabo, seria aquele relacionado à joia do Venerável Mestre, dando ao instrumento um caráter operativo.
No tocante ao entrelaçamento dos dois instrumentos sobre o Livro da Lei, alguns ritualistas apregoam que a haste direita do compasso (do ponto de vista do Ocidente para o Oriente) se coaduna com a posição dos Companheiros que corresponde à Coluna do Sul.
Para outros, o importante é o entrelaçamento, não importando o lado em que a haste do compasso fique sobre o ramo do esquadro (direito ou esquerdo).
Nesse contexto, fico com aquela que indetermina o lado, tanto fazendo estar à direita ou à esquerda.
Assim entendo porque a lição está em que o Companheiro, já mais instruído, pode se deslocar da marcha em linha reta para qualquer lado, pois o mesmo, figuradamente, não se perderia e sempre voltaria ao objetivo que o norteia em direção à Luz (Oriente).
Obviamente na Marcha do Grau de Companheiro, faz-se uma opção, tanto para a direita, ou para a esquerda. Todavia, seria mais aconselhável que ele em Loja aberta desse o passo para à esquerda, pois isso evitaria uma passagem para o Hemisfério Sul, sem circulação.
Dadas essas considerações, o Ritual em vigor apregoa o passo para à direita, talvez em relação à posição do compasso no Grau de Companheiro sobre o Livro da Lei.
À bem da verdade essa relação não existe, todavia, assim está escrito no ritual em vigor, e dessa maneira temos que observar o procedimento – tanto na haste do compasso para à direita, assim como o passo também à direita.
Talvez o passo seja passível de correção futura, entretanto a ponta do compasso me parece que assim pode permanecer.
Ratificando, sobre o Livro na Lei na abertura dos trabalhos no Grau de Companheiro a haste livre do compasso tanto faz, ou para à direita, ou para à esquerda, contudo o Ritual opta pela direita e assim, nesse caso, deve ser cumprido.
Finalizando, não existe regra racional para esse procedimento (direito – esquerdo), desde que no Grau em questão os dois instrumentos estejam entrecruzados na forma de costume.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 589, Florianópolis (SC) 08 de Abril de 2012.
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