(republicação)
O Respeitável Irmão Luiz Boaretto, Venerável Mestre da Loja Filhos do Pelicano, 3.866, GOB-PR, Oriente de Cianorte, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:
luizboarettofilho@gmail.com
Gostaria de ter uma informação ritualística. Estamos realizando instruções ritualísticas em minha Loja para Aprendizes e Companheiros, estou repassando para os Vigilantes estas funções, pois são os responsáveis pela instrução dos Aprendizes e Companheiros. Na hora de passar os Sinais, Toques e Palavras os Vigilantes ausentam dos seus altares e vão até entre Colunas para dar as devidas instruções.
Gostaria de saber se o Irmão vê algum problema destes Irmãos se ausentarem dos seus altares. Até hoje não vi nada contra nos nossos rituais, leis, landmarks, pois inclusive na iniciação, elevação os Vigilantes descem do altar para dar Instruções.
CONSIDERAÇÕES:
Folgo-me prazerosamente pela preocupação com instruções aos Aprendizes e Companheiros. O Irmão está correto no que tange aos Vigilantes se ausentarem dos seus lugares para ministrar instruções se assim for necessário.
Eu não sei mesmo de onde alguns Irmãos tiraram essa ideia que os Vigilantes não possam se ausentar das suas mesas. Para os que assim equivocadamente pensam, temo o pouco conhecimento das tradições, usos e costumes da Maçonaria. O que não está previsto sim é o funcionamento de uma Loja (sessão) com a ausência do(s) Vigilante(s), todavia em caráter temporário para cumprir o seu ofício, é perfeitamente admissível e exequível ele deixar o seu lugar e por fim a ele retornar.
Reforçando a consideração, basta perceber que no ritual de Companheiro e Mestre, por exemplo, eles (os Vigilantes) se ausentam dos seus lugares percorrendo as Colunas no intuito de cumprir a missão do telhamento. E durante a Exaltação então? O que acontece nesse caso?
Por fim, fica aqui uma pequena observação. Em se tratando do simbolismo do Rito Escocês Antigo e Aceito, Altares são considerados apenas os seguintes: aquele ocupado pelo Venerável Mestre, o dos Juramentos e o dos Perfumes (este não serve para nada).
Já no tocante aos Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler a definição correta é “mesa” e não altar. É bem verdade que na dialética no Ritual, não raras vezes intitula-se a mesa como altar, todavia há que se notar também que nos “tópicos explicativos”, escreve-se simplesmente “mesa”.
O Altar dos Juramentos é no Rito mencionado assim tratado, por ser uma extensão do Altar ocupado* pelo Venerável. Agora o dos Perfumes em se tratando de simbolismo...
T.F.A.
CONSIDERAÇÕES:
Folgo-me prazerosamente pela preocupação com instruções aos Aprendizes e Companheiros. O Irmão está correto no que tange aos Vigilantes se ausentarem dos seus lugares para ministrar instruções se assim for necessário.
Eu não sei mesmo de onde alguns Irmãos tiraram essa ideia que os Vigilantes não possam se ausentar das suas mesas. Para os que assim equivocadamente pensam, temo o pouco conhecimento das tradições, usos e costumes da Maçonaria. O que não está previsto sim é o funcionamento de uma Loja (sessão) com a ausência do(s) Vigilante(s), todavia em caráter temporário para cumprir o seu ofício, é perfeitamente admissível e exequível ele deixar o seu lugar e por fim a ele retornar.
Reforçando a consideração, basta perceber que no ritual de Companheiro e Mestre, por exemplo, eles (os Vigilantes) se ausentam dos seus lugares percorrendo as Colunas no intuito de cumprir a missão do telhamento. E durante a Exaltação então? O que acontece nesse caso?
Por fim, fica aqui uma pequena observação. Em se tratando do simbolismo do Rito Escocês Antigo e Aceito, Altares são considerados apenas os seguintes: aquele ocupado pelo Venerável Mestre, o dos Juramentos e o dos Perfumes (este não serve para nada).
Já no tocante aos Vigilantes, Orador, Secretário, Tesoureiro e Chanceler a definição correta é “mesa” e não altar. É bem verdade que na dialética no Ritual, não raras vezes intitula-se a mesa como altar, todavia há que se notar também que nos “tópicos explicativos”, escreve-se simplesmente “mesa”.
O Altar dos Juramentos é no Rito mencionado assim tratado, por ser uma extensão do Altar ocupado* pelo Venerável. Agora o dos Perfumes em se tratando de simbolismo...
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 581, Florianópolis (SC) 01 de Abril de 2012.
Fonte: JB News – Informativo nr. 581, Florianópolis (SC) 01 de Abril de 2012.
(*) Ocupado – É o termo correto, posto que o Altar não seja do Venerável Mestre (propriedade dele), porém em conjunto com a cátedra é o lugar de direito dele em Loja. Assim, o Venerável ao terminar o seu mandato não leva o Altar embora como fosse ele da sua propriedade.
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