FORMALIDADES DA ENTRADA DE VISITANTES
(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Rodrigo do Prado Pulici, Venerável Mestre da Loja Luz de Belém do Descalvado, 3.538, GOB, Oriente de Descalvado, Estado de São Paulo.
lbdescalvado@terra.com.br
Questão que faz o Respeitável Irmão José Aparecido dos Santos, Loja Justiça, REAA⸫, Grande Oriente do Paraná (COMAB), Oriente de Maringá, Estado do Paraná.
aparecido14@gmail.com
Como somos uma Loja relativamente nova (menos de 10 anos) venho como Venerável Mestre sempre “batendo” em cima de ritualística, essa semana fizemos um estudo durante a sessão sobre o Telhamento no REAA⸫, seguindo nosso ritual de 2009 do GOB, e algumas duvidas surgiram.
Primeiro, no ingresso dos visitantes, junto com o telhamento é necessário que entrem fazendo a Marcha de Aprendiz? A Marcha deve ser feita em algum momento? Pois no ritual isso não está descrito.
Segundo, no referido Ritual, o Mestre de Cerimônias verifica a presença de visitantes e os faz entrar no Templo, porém o Ritual 2009 descreve em azul (instruindo) que os visitantes devem entrar de forma usual, entendemos que sempre que se entrar em Templo, com a Loja já aberta, o maçom deve entrar com formalidades, ou seja, a forma usual descrita significa com formalidades? Pois se sim, subentende-se que ao entrar de forma usual (com formalidades) o visitante deve fazer os passos de Aprendiz e depois ser “telhado”, certo?
Outros irmãos já interpretam de forma diferente, dizem que primeiro o visitante fica entre colunas, é “telhado” e após o telhamento faz os passos de Aprendiz e depois segue ao seu lugar acompanhado do Mestre de Cerimônias.
Então na verdade nós gostaríamos de ter a resposta de como é a ritualística do Telhamento para o REAA.
CONSIDERAÇÕES:
Todo ingresso em Loja aberta é formal. Assim, o termo “usual” implica na formalidade.
O Visitante entra conduzido pelo Mestre de Cerimônias, nesse caso, tomando o cuidado de entrar pelo eixo, nunca pela banda Sul. Com o Mestre de Cerimônias à frente que em seguida se posiciona no Norte. O Cobridor fecha a porta. O Irmão visitante, sobre o eixo e próximo à porta de entrada compõe o Sinal e executa a Macha no Grau em que a Loja estiver trabalhando. Terminada a Marcha, este saúda as Luzes da Loja e aguarda. Ato seguido o Venerável fará o telhamento pelo questionário usual. Encerrado o dito, o visitante acompanhando o Mestre de Cerimônias, assina o Livro de Presenças e toma o seu assento em Loja.
Consideração à parte é muito raro que visitantes aguardem no Átrio, pois normalmente esses entram em família, todavia se for o caso, o procedimento correto é o acima exposto.
Dentro desse contexto, há que se considerar que isso não acontece com autoridades como visitantes, já que para esse caso existe a formalidade de recepção conforme preceitua o Regulamento Geral da Federação.
Outro aspecto é o de que quando existem visitantes, porém mais que um, e estejam estes condicionados ao telhamento, normalmente, o primeiro que ingressa é o que se submete ao ato, enquanto que os demais aguardam, todavia já dentro do Templo.
Aqui também cabe uma ponderação. Também existem Visitantes retardatários e mesmo Irmãos do Quadro. Assim para esses o procedimento é o da entrada formal (marcha e telhamento).
Finalizando, e apenas para reforçar, o Mestre de Cerimônias sempre conduz e nunca acompanha. Daí, o termo “acompanhado do (...)” não faz sentido, entretanto, “acompanhado o (...)”.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JBNews n. 733, 29/08/2012
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