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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sábado, 30 de março de 2019

CIRCULAÇÃO - ABORDAGEM NA COLETA

CIRCULAÇÃO - ABORDAGEM NA COLETA
(republicação)

Em 09.06.2014 o Respeitável Irmão Otávio Luiz Gana, membro da Loja Pioneiros do Terceiro Milênio, 2.826 na função de Primeiro Experto e da Loja Bandeirantes do Século XXI, 3.328, ambas do REAA, GOB-RJ, Oriente de Volta Redonda, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão seguinte: otaviolgama@yahoo.com.br

Solicitação de esclarecimento ritualístico: No ritual de aprendiz de 2009 a circulação em Loja descrita na pág. 42 item 1.8 – DA CIRCULAÇÃO EM LOJA E SAUDAÇÃO, prevê que ao circular com o Saco de Propostas e Informações, Escrutínio Secreto e Tronco de Beneficência, deve seguir-se a ordem: Venerável, 1º e 2º Vigilantes, Orador, Secretário, Cobridores, Mestres do Oriente, etc. 

Quando estou como Mestre de Cerimônias passo o Saco de Propostas e Informações no Venerável, 1º e 2º Vigilantes, Orador, etc., e quando for passar nos Mestres do Oriente nesse momento passo pelos outros Irmãos que compõe o Altar do Venerável. Este é o meu entendimento, mesmo sendo o Grão-Mestre Geral da Ordem que esteja sentado ao lado do Venerável, afinal o Grão-Mestre quando chega ao altar, devolve o malhete para o Venerável assumir os trabalhos. 

Não entendo porque as Lojas insistem em, ao passar pelo altar, com o Saco de Propostas, Tronco, etc., recolhe do Venerável e dos demais Irmãos que estão sentados ao lado do Venerável. Ora ao meu entender a instrução acima descrita no ritual indica somente o Venerável e não quem está ao seu lado. 

Se não for dessa forma à instrução de circulação, então deveria ser como segue: Venerável e demais Irmãos que compõe o altar, 1º e 2º Vigilantes, etc. 

Houve um dia que um Irmão Mestre Instalado após ter encerrado os trabalhos em Loja, veio a mim e falou que eu estava circulando de forma errada e argumentou que o altar era UNO, sendo assim eu deveria recolher dos demais Irmãos que estava no altar. Não concordei com ele, então me perguntou, e se for o Grão-Mestre que estiver ao lado do Venerável no altar? Então eu lhe respondi, se o Grão-Mestre estiver devolvido o malhete para o Venerável, este está no comando dos trabalhos, o Grão Mestre ficará para quando for os demais Irmãos do Oriente. 

Irmão Pedro se eu estiver equivocado me desculpe e peço-lhe esclarecimentos.

Considerações:
Tirando essa ideia de “passar o saco em alguém” em Loja, mano Otávio, vossa pessoa está rigorosamente correta. A circulação prevê primeira a coleta das três Luzes (detentoras do malhete), seguidos das Dignidades do Orador e do Secretário e por fim o Cobridor Interno, o que fecha os seis primeiros Cargos.

Alguns “inventores ainda acham” que o movimento configura a tal estrela de seis pontas, símbolo inclusive inexistente no REAA∴. Na verdade, esses seis primeiros cargos são os imprescindíveis para abertura de uma Loja, além do Mestre de Cerimônias no Rito em questão. É também a exigência mínima da abertura de uma Loja com o mínimo de sete Mestres.

Alguns rituais ainda preveem quando existem os dois Cobridores, o Interno e o Externo, seguido da coleta do Interno, faz-se também o do Externo (obviamente quando esse cargo estiver preenchido). 

Os que porventura estiverem ocupando as duas cadeiras de honra ao lado do Venerável serão abordados somente após os primeiros acima indicados, ou seja, após o Cobridor, ou Cobridores se for o caso. 

Essa “estória” do altar uno (sic) é mera filigrana, até porque quem é abordado na oportunidade é o ocupante da cadeira que se serve do altar, já que não é o altar (mobiliário) que deposita a proposta, ou o óbolo conforme a situação. Daí não existe justificativa para esse procedimento que quer se sustentar na unidade do altar. 

Devo salientar que as coisas são bem simples. Basta seguir a razão e não complicar. A Maçonaria não carece desses conceitos abeirados da brenha e da mistificação. 

Finalizando. Escusas pela minha brincadeira do “passar o saco”. Para que o assunto às vezes não se torne hilário, sugiro que se use o verbo “abordar” ao contrário de “passar”, assim como também sugiro o uso do substantivo “bolsa”, ao invés de “saco” – abordar com a bolsa me parece mais elegante do que passar o saco... (risos).

T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.498 Barbacena (MG) – terça-feira, 21 de outubro de 2014.

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