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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 1 de março de 2019

INGRESSO DE RETARDATÁRIO

INGRESSO DE RETARDATÁRIO
(republicação)

Em 16.05.2014 o Respeitável Irmão Nicolau Cunha, Ex–Grão-Mestre Adjunto do GOB-RS, membro da Loja Ovídio de Moraes Leal, REAA, GOB-RS, Oriente de Rio Pardo, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão seguinte: nicolaucunha@terra.com.br

Minha dúvida é sobre a entrada de Irmão retardatário na Sessão. Ontem após reunião, discutimos a maneira correta, uns acham que de uma maneira e outros de outra. O que eu acho: O retardatário bate como aprendiz e aguarda. - Após ser anunciado pelo Guarda do Templo e o 1º Vig. sobre a presença de Maçom a porta do Templo, o Venerável autoriza o Guarda a permitir a saída do Mestre de Cerimônias, para averiguar quem assim bate. O Mestre de Cerimônias volta e informa quem é ao Venerável e pede autorização para que este venha a participar dos trabalhos. O Venerável autoriza a entrada do Irmão, acompanhado pelo Mestre de Cerimônias. O Irmão faz a Saudação silenciosa ao Venerável Mestre, desfazendo o sinal, depois aos dois Vigilantes desfazendo o sinal, mas sem falar nada. Após as saudações. Fica à Ordem, aguardando que o Venerável indique o seu lugar na reunião. Entendo que o retardatário, não precisa solicitar autorização para participar dos trabalhos, pois o Mestre de Cerimônias já o fez por ele. Na hora da palavra livre ele poderá justificar o seu atraso, se achar necessário. Gostaria de saber a sua opinião e da sua orientação.

Considerações: 
Embora não se possa institucionalizar o atraso, é claro e evidente que o costume também existe entre nós. Assim, como eu não creio nas bruxas, mas que elas existem; existem, eu entendo e tenho orientado da seguinte forma:

Há dois aspectos para serem considerados. O primeiro é aquele que identifica quem é o atrasado que bate à porta do Templo e o segundo é aquele após a sua identificação e autorização para a sua entrada formal. 

a) Um obreiro atrasado e conseguindo chegar ao átrio e não havendo Cobridor Externo ele primeiro dá na porta a bateria universal maçônica (Aprendiz); 

b) Se o momento for propício, o Cobridor Interno faz a comunicação de costume e o Venerável manda que se identifique quem bate; 

c) O Cobridor Interno entreabre a porta e verifica. Se for Irmão do Quadro ou conhecido e que possa adentrar no Templo ele fecha a porta novamente e faz a competente comunicação; 

d) O Venerável então solicita ao Mestre de Cerimônias vá até o átrio e conduza o atrasado para ingresso formal; 

e) Assim se dará a entrada formal. O atrasado (cumprindo a instrução de como se ingressa formalmente no Templo – primeira instrução de Aprendiz) dá a bateria de trabalho da Loja na porta, o Cobridor franqueia a entrada; 

f) O Mestre de Cerimônias (à frente) conduz o Irmão para dentro. Este para sobre o eixo do Templo e o Mestre de Cerimônias se posiciona próximo a ele no Norte; 

g) O Cobridor fecha a porta e o ingressante prossegue executando a Marcha do Grau, saudação e outros procedimentos da praxe. 

OBSERVAÇÃO: 

1. Se quando o atrasado der a bateria maçônica (Aprendiz) na porta do Templo o momento não for propício para a sua entrada (abertura dos trabalhos, discussão, votação, leitura da ata, etc.), o Cobridor Interno sem anunciar responde pelo lado de dentro da porta com a mesma bateria. Isso significa que o atrasado deve esperar. Não se dá qualquer outra bateria. No momento propício, o Cobridor Interno informará a Loja da presença de algum Irmão no átrio e dão-se as providências de identificação na forma de costume. 

2. Se for um Irmão desconhecido, o Segundo Experto fará o telhamento, nunca o Mestre de Cerimônias. 

3. Não existe aumento de baterias na porta do Templo durante a identificação. Nessa oportunidade, ratifico, dá-se apenas a universal (Aprendiz). 

4. Se a Loja estiver trabalhando em outro Grau e o retardatário possuir qualificação para ingressar, este, na segunda etapa, aquela agora relacionada à entrada formal, aí sim este dará a bateria do Grau de trabalho da Loja. Isso só acontece após a sua identificação pelo primeiro procedimento. Aquele anteriormente já mencionado – quando se aprende na primeira instrução, adequando-se o procedimento ao Grau de trabalho que se referir a entrada formal. 

Ratificando. Então na ocasião do retardatário: primeiro se identifica quem é, cuja bateria que o anuncia é unicamente e em qualquer situação a universal (do Aprendiz). 

Por segundo: identificado e autorizado o retardatário ingressa formalmente conforme o Grau de trabalho da Loja. 

Havendo necessidade do telhamento e não estando presente no átrio o Cobridor Externo, essa obrigação de ofício é do Segundo Experto (que já está no Sul – facilita a saída). 

Telhamento não é ofício do Mestre de Cerimônias. Quanta trabalheira em face do atraso! Isso porque a prática nem mesmo está prevista no Ritual. Agora imagine se ela fosse uma prática formalizada...

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com Morretes
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.447 Algarve (Portugal), domingo, 31 de agosto de 2014.

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