POSIÇÃO DO ALTAR DOS JURAMENTOS

POSIÇÃO DO ALTAR DOS JURAMENTOS 

(republicação)

Em 05.06.2014 o Respeitável Irmão Marcilio Marchi Testa, Segundo Vigilante da Loja Crivo da Razão, REAA, GOSP-GOB, Oriente de São Paulo, Capital, Estado de São Paulo, solicita a seguinte orientação: mmtesta@uol.com.br

Nossa Loja atua em um Templo alugado de uma Loja da GLESP do REAA, e a posição do Altar dos Juramentos deles, está localizado entre colunas, no eixo da Loja e é fixo e de formato triangular isósceles. Estamos querendo fazer, ou construir um Altar dos Juramentos para o nosso Rito e a dúvida é a seguinte: Onde se localiza esse Altar, em relação ao eixo da Loja, se é junto, isto é, colado ao Altar do Venerável Mestre ou a que distância deste, ou se é entre o Altar do Venerável e o último degrau de acesso ao Oriente, sua altura e o formato, se é Triangular isósceles, quadrado ou redondo, etc. Certo de uma pronta e satisfatória resposta, pois queremos já na próxima Gestão, em que serei reconduzido ao Trono de Salomão, implantar tal Altar dos Juramentos.

Considerações:

Conforme especifica o ritual em vigência na sua página 17, o seu formato pode ser triangular, sem determinar se é isóscele, retângulo, equilátero, etc., bem como pode ser uma coluna truncada com caneluras de um metro de altura situada no “centro do Oriente entre os degraus do Trono e a balaustrada”. 

A questão do tipo de triângulo é irrelevante, desde que ele seja cômodo e suporte as Três Grandes Luzes Emblemáticas (Livro da Leio, Esquadro e Compasso) - eu sugeriria por uma questão estética o equilátero. 

Quanto à questão da altura do Altar dos Juramentos está definida conforme o ritual por um metro de altura. Essa dimensão tem apenas o cunho prático e confortável para a prática litúrgica que o envolve. Daí não existe qualquer relação anacrônica de religiosidade, misticismo e ocultismo no que tange a sua altura. 

Quanto à localização o Altar “ao centro do Oriente” corresponde à situação precisa em frente ao Altar ocupado pelo Venerável alinhado pelo eixo longitudinal do Templo (que vai da porta de entrada em direção ao Delta). 

Assim ele se localiza próximo ao primeiro degrau que sobe ao sólio, deixando-se um espaço combinado para que diante do mesmo se possa exercer a prática litúrgica da abertura do Livro da Lei, bem como os deslocamentos necessários no quadrante oriental. 

Essa distância se define conforme a particularidade de cada espaço que as Lojas possuem, todavia sempre mais próximo do primeiro degrau mencionado do que do limite do Oriente com o Ocidente. 

No tocante à possibilidade do uso de uma coluna “truncada” como Altar, o termo, como adjetivo, menciona aquilo que é incompleto; mutilado. Significa uma pequena coluna com a medida anteriormente descrita que servirá de apoio por um capitel compatível às Três Grandes Luzes Emblemáticas – trocando em miúdos é na verdade uma pequena coluna com um metro de altura. 

No que nela concerne o termo “com caneluras” é o substantivo que em arquitetura designa as ranhuras, estrias ou sulcos semelhantes a diminutos canaletes, abertos para ornamentar fustes de colunas, pilastras ou outras peças edificadas. Em se optando pela “coluna truncada” a localização será análoga a do “altar triangular”. 

Como se pode notar é permitida a escolha entre um ou outro móvel (mesa triangular ou a coluna truncada), cuja origem desse mobiliário criado no século XIX no rito em questão é simplesmente uma extensão do Altar ocupado pelo Venerável e que fica no Oriente da Loja na frente e próximo ao mencionado Altar. 

Outro esclarecimento pode ser encontrado na página 22 do Ritual vigente de Aprendiz, edição 2.009, in 1.3.2 – Planta do Templo, número 23.

T.F.A. 

PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.488 Rio Branco (AC) – sábado, 11 de outubro de 2014.