O EU INTERIOR
(Desconheço o autor)
O nosso EU INTERIOR, nosso Mestre Interior, como queiram chama-lo é o nosso melhor amigo, e seu mais caro desejo é que nos tornemos o seu melhor amigo.
É nosso Mestre interior que encarna em nós a Sabedoria de Deus, enquanto os Mestres encarnados são uma sua expressão.
Portanto, o EU INTERIOR sabe melhor que eles que somos capazes de receber os conhecimentos que emanam da Sabedoria Divina em determinado momento de nossa evolução.
O Mestre Interior, e somente ele recebeu de DEUS o poder de nos iniciar aos diferentes planos de consciência que devemos atingir para recebê-los.
Nosso Mestre Interior é realmente o Hierofante que, em cada uma de nossas encarnações, cuida para que o nosso contínuo processo iniciático esteja em conformidade com o cumprimento da lei cósmica.
Devemos entretanto, preparar, não para recebê-lo, visto que ele não pode sair de nosso Templo interior, mas para ir ao seu encontro.
Quando dizemos que o Mestre aparece quando o discípulo está pronto, isto não significa que o Mestre vá ao encontro do discípulo, mas que é este que, por uma preparação ativa, atinge o estado de consciência que lhe permite comunicar-se com seu próprio Mestre Interior.
Em certas situações, um Grande Mestre pertencente a outro plano de existência, pode se fazer notar pela nossa consciência objetiva.
Isto ocorre graças ao pleiomorfismo do plano astral, que lhe permite moldar de acordo com aquilo que deseja.
Isto decorre do desejo do Mestre, de adotar uma forma para ser identificado pelo discípulo.
Queremos dizer, porém, que nenhum Mestre está disposto, unicamente pelos anseios de cada indivíduo, a se manifestar em nível subjetivo e, principalmente, em nível objetivo.
O único Mestre que está sempre atento e à nossa disposição é, evidentemente, o Mestre Interior, o que é maravilhoso, porque ele é tão grandioso e sábio como qualquer outro.
O que temos a fazer, ao invés de ficarmos procurando inutilmente encontrar o Mestre Encarnado ou de outros planos, é, simplesmente, aprender primeiro a silenciar a mente objetiva para que o Mestre Interior possa, cada vez com maior facilidade, estabelecer um maravilhoso diálogo de onde possa resultar uma orientação segura, eficiente e sábia em todos os sentidos e em todos os segundos de nossa existência, expurgando qualquer interferência da mente objetiva.
Para que trocar um Mestre Individual e disponível a qualquer momento e em qualquer circunstância, por outro bem mais difícil de ser encontrado ? ? ?
Em sua essência Divina, sejam Grandes Mestres ou Ser Humano, são absolutamente iguais, divinos e sábios.
A diferença existente entre um Grande Mestre e um de nós reside na parte humana.
A diferença está na perfeição adquirida pelos Mestres, após o grande ciclo de reencarnações em que se envolveram em alto grau pela própria individualidade, pela personalidade burilada; em essência, todavia, a CENTELHA CÓSMICA que neles brilha é de idêntica natureza daquela que existe em qualquer Ser Humano.
Tanto nós, como os Grandes Mestre temos em comum o MESTRE INTERIOR, que é a manifestação da Partícula Divina presente em todos os seres.
Nem fora, nem dentro. A consciência do homem (aquilo que ele chama de Eu interior) é um momento humano do Saber infinito; e uma parte do infinito é ela própria infinita.
Cada qual possui a Consciência total. No entanto, raríssimos são aqueles que chegam a cruzar a fronteira invisível de sua condição de ser humano.
Querer libertar-se, é acima de tudo calar-se, escutar o Outro em si mesmo. Para expressar, o Eu interior exige silêncio. No silêncio, ele fala.
Seu inimigo é o velho homem, com seu orgulho, sua ignorância, sua impermeabilidade.
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