Em 18/05/2019 no 1º Seminário de Padronização Ritualística do REAA – GOB, realizado em Santos, São Paulo, o Respeitável Irmão Antonio Fernando da Silva Simões, Loja Fraternidade de Santos, 132, GOB-SP, Oriente de Santos, Estado de São Paulo, apresentou as seguintes perguntas:
LITERATURA, UM GOLPE DE MALHETE E V.I.T.R.I.O.L.
Sobre literatura para o Grau de Aprendiz, qual poderia indicar sobre ritualística, origem, história, etc.?
A prática de fechar a Loja somente com um golpe de malhete pode ser usada costumeiramente? Em qual situação?
Página 28 do Ritual, item 1.4. Nos rituais de 2009 não existe mais a instrução V.I.T.R.I.O.L. Por quê?
1 – Literatura - Eu indicaria, para começar, a obra de José Castellani – REAA, História, Doutrina e Prática – Editora Maçônica A Trolha. Esse livro, além do excelente conteúdo, também traz uma riquíssima bibliografia.
2 – Um só golpe de malhete - Não deveria, entretanto, algumas determinações, principalmente as da esfera eleitoral, têm orientado abertura de Sessões Eleitorais com um golpe de malhete.
Na verdade, uma Sessão Maçônica só é maçônica quando aberta e fechada ritualisticamente e nas conformidades com o respectivo ritual. Nesse sentido, eu diria que a expressão “costumeiramente” não cabe nesse caso. O que pode extraordinariamente acontecer é o Venerável Mestre se obrigar a encerrar os trabalhos com um só golpe de malhete por não ser possível manter a ordem (Art. 116, XIII do RGF).
Em se tratando de Sessões das Lojas elas constam no Art. 108 do RGF e se dividem em Ordinárias, Magnas ou Extraordinárias. Não existe nada específico no RGF que trate de abertura com um só golpe de malhete.
No que diz respeito às Sessões Extraordinárias que tratam das eleições dos Grão-Mestres elas constam no Ritual de Mestre, no caso, do REAA. Nessas sessões, com um golpe de malhete o Venerável abre a Ordem do Dia da sessão específica (página 164 do Ritual do Grau 3, REAA).
3 – V.I.T.R.I.O.L. – Infelizmente, os copistas, ao que parece esqueceram dessa importante sigla composta pelas inicias da frase em latim “Visitae Interiora Terrae Retificandoque Invenies Occultum Lapidem”, obrigatória por questões iniciáticas na Câmara de Reflexão do REAA.
Só posso conceber que esqueceram, porque seria inadmissível se imaginar a Câmara sem essa expressão.
De qualquer maneira, eu já providenciei ao seu reaparecimento nas orientações para os Rituais que serão colocadas numa plataforma no site do GOB.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
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