AS TRÊS GRANDES LUZES DA MAÇONARIA
(Esquadro, Compasso e o Livro da Lei)
O ESQUADRO
Instrumento usado na formação e medição de ângulos, também para traçar linhas retas e perpendiculares. Em maçonaria é um símbolo da retidão e do equilíbrio. A relação do Esquadro com os graus do simbolismo é máxima porquanto começa com os primeiros passos do aprendizado e vão até o último grau maçônico.
De idêntica maneira, como acontece com o Compasso, o Esquadro tem sua importância capital: é o segundo instrumento escolhido pela Maçonaria com o intuito de ministrar, com sua exibição, outros ensinamentos de súbito valor moral.
Emite o Esquadro a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter, visto ser o objeto apropriado para os traçamentos de linhas retas e perpendiculares ou verticais. Dentro das grandes Lojas, guarda o ensinamento que leva os maçons a se tornarem dignos das mercês do Grande Arquiteto das Cousas. É, pois, O Esquadro símbolo que preside a formação do caráter maçônico de todos os iniciados.
A premissa maior de um viver ilibado e exemplificativo, recamado de grandes serviços prestados ao gênero humano é colhida no silogismo das lições do Esquadro. Com este, somente são traçadas linhas retas e desenhados ângulos retos. Por si mesmo, já é um ângulo reto. A maior reta conhecida neste mundo das formas é a que limita o horizonte, separando a Terra do espaço sideral.
É essa a compreensão conclusiva do mundo maçônico universal fundamentado na influência da fraternidade dignificada e da nobreza de sentimentos dos mortais preparados para isso.
Uma Loja Maçônica é o único ligar onde o Esquadro se entrelaça com o Compasso, numa demonstração de aliança perfeita dos sentires de retidão dos seus obreiros militantes. Quando unidos, deles deflui a lição que manda o iniciado regular sua vida e ações.
O COMPASSO
Instrumento usado na formação e medição de ângulos, também para traçar linhas retas e perpendiculares. Em maçonaria é um símbolo da retidão e do equilíbrio. A relação do Esquadro com os graus do simbolismo é máxima porquanto começa com os primeiros passos do aprendizado e vão até o último grau maçônico.
De idêntica maneira, como acontece com o Compasso, o Esquadro tem sua importância capital: é o segundo instrumento escolhido pela Maçonaria com o intuito de ministrar, com sua exibição, outros ensinamentos de súbito valor moral.
Emite o Esquadro a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter, visto ser o objeto apropriado para os traçamentos de linhas retas e perpendiculares ou verticais. Dentro das grandes Lojas, guarda o ensinamento que leva os maçons a se tornarem dignos das mercês do Grande Arquiteto das Cousas. É, pois, O de que o Maçom já tem uma certa liberdade de raciocínio e está no caminho da verdade. O Mestre seria, então, aquele que tem a mente totalmente livre, para se dedicar ao trabalho de construção do templo espiritual da humanidade.
O LIVRO DA LEI
São muitos os Livro da Lei Sagrada, adotados pela Maçonaria, dependendo da situação geográfica em que estiver a Loja. No Brasil adotamos a Bíblia Sagrada. A Bíblia é a fonte dos conhecimentos históricos e místicos da Maçonaria. Quem já está familiarizado com os Graus Maçônicos, ao vê-la, verificará de plano as relações da coletânea de documentos da Escritura Sagrada com os rituais do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A palavra Bíblia é de origem grega e significa Livro, ou melhor, Livros. Desde os primeiros tempos do cristianismo, esse vocábulo, junto com "Escrituras" e "Escrituras Sagradas", era usado para designar o conjunto dos livros que contém a revelação divina. Aplica-se, pois, o nome de Bíblia ao volume divino por excelência. A abertura do Livro da Lei não é um ato singelo, mas uma repetição simbólica da construção do ser humano, o que eqüivale dizer, da construção do Templo humano.
Quando o orador abre o Livro da Lei, está abrindo o Universo e, ao ler em voz alta o Salmo, oferece seu corpo , iniciando com sua vibração, os mistérios oculto da Maçonaria, espiritualizando os símbolos que o cercam, numa ação de criatividade. Todos devem acompanhar o cerimonial com atenção, porque participam dos resultados, desaparecendo o homem profano, para que, numa perfeita união, as palavras do Salmista possam penetrar no íntimo de cada um, transformando as dificuldades de vida em momentos de indivisível paz.
O homem necessita de momentos de recolhimento, onde possa encontrar misticismo, religiosidade, compreensão e amor fraterno, fugindo cada vez mais do cruel contato com seus semelhantes na competição do cotidiano.
Na abertura do Livro da Lei estamos solicitando sua autorização de sua glória para darmos início aos trabalhos, que só é possível com a presença da Luz, símbolo da revelação, reflexo às divindades, que iluminam nossos corações, nossa inteligência e nossa sabedoria para discernimento da verdade e para que cresçam em nós a bondade, a fé e a caridade. O ser humano anseia pelo conhecimento. A satisfação, do desejo de conhecer se inicia quando sentimos uma substância invisível, um fluido divino, um potencial de energia, a presença de Deus.
A abertura e a leitura do Livro da Lei no grau de Aprendiz, é feita na parte central do livro, justamente no Salmo 133, ou, em algumas Bíblias, no Salmo 132, também denominado Salmo do Peregrino, ou da Concórdia Fraterna, quando ressalta a excelência do amor fraterno. É a peregrinação que o Maçom faz para refrigerar a sua alma; para alimentar o seu corpo espiritual; para fortalecer a sua vida e, acima de tudo, a representação da trilogia maçônica; Igualdade, Liberdade e Fraternidade. Para os hebreus temos os Salmos, enquanto para os seguidores das doutrinas orientais existem os Mantras, e para esoteristas a Síntese.
Muita luz:.
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