EM PÉ OU SENTADO?
(republicação)
Em 03.09.2015 o Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga, Loja Luz Invisível, REAA, GOERGS (COMAB), Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, solicita esclarecimentos para o que segue: paulovalduga@gmail.com
Tenho uma dúvida (ou desconforto) com relação à leitura dos Decretos dos Grãos Mestres com a Loja em Pé e à Ordem (que bela redundância: de pé e à ordem!); penso que sendo apenas um ato administrativo poderia, muito bem, ser lido com os Obreiros sentados.
Não teria, neste caso, algum resquício aristocrático quando os editos reais deveriam ser ouvidos e acatados pelo povo com subserviência? Quiçá por termos "Soberanos" como Grão-Mestres devemos nos portar da mesma forma....
CONSIDERAÇÕES:
Pois é Mano, a escola maçônica prega a humildade como uma grande virtude. Infelizmente, hábitos e hábitos se arraigaram ao longo dos tempos, mas há pelo menos uma Luz no fim do túnel, pois já existem regulamentos que não mais obrigam colocar a Loja à Ordem para esse procedimento. Enquanto que outros...
Vaidades de vaidades, disse o pregador. Alias, tem certas coisas que eu não consigo entender, sobretudo quando elas acontecem no ambiente dos Mestres, já que deles é conhecida à lamentação: “eis que chegará o tempo em que tu dirás; essa idade não me agrada...”.
Por outro lado, penso que passamos pelos tempos e a Maçonaria, apesar das suas tradições, usos e costumes, precisa acompanhar os novos tempos – sem ferir os verdadeiros Landmarks.
Quanto ao pronome de tratamento “Soberano” ele é ainda resquício de quando o Soberano Grande Comendador do REAA era ao mesmo templo o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil.
Felizmente essa prática foi excluída (cada macaco no seu galho), todavia o tratamento de Soberano ainda acabou permanecendo como tradição no simbolismo do Grande Oriente do Brasil. Não me pergunte o porquê...
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.008 – Florianópolis (SC) - sexta-feira, 1º de abril de 2016
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