Em 18/05/2019 no 1º Seminário de Padronização Ritualística do REAA – GOB, realizado em Santos, São Paulo, o Respeitável Irmão Renê F. de Freitas Silva, Loja Estrela do Porvir, 3003, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Estado de São Paulo, formulou a seguinte pergunta:
PADRONIZAÇÃO RITUALÍSTICA. COR VERMELHA
Ao levarmos para nossas Lojas a padronização ritualística que estamos aprendendo hoje, como lidar com o tachamento de estarmos sendo “caxias” ou chatos na ritualística?
A cor vermelha ou carmim será padronizada no Ritual, ou continuaremos com a decoração do Templo na cor azul, bem como os aventais?
CONSIDERAÇÕES:
Chatos na ritualística - O ato de atender a ritualística e a liturgia maçônica nos conformes não pode ser tratada dessa forma. A liturgia e ritualística são partes imprescindíveis da concepção iniciática maçônica. Imagino que aqueles que pensam ao contrário, provavelmente ou não entenderam nada ainda de Maçonaria, ou talvez para esses aqui não seja o lugar apropriado.
A Maçonaria é uma Instituição Iniciática e exige dos seus membros o respeito às suas práticas – isso é constatado desde o dia da Iniciação.
Obviamente que a padronização e o aprimoramento da ritualística não deve ser comparada a excessos de preciosismo. O equilíbrio é uma das virtudes primordiais do Maçom e tudo deve ser feito com critério e produtividade, sem nunca se sustentar em anacronismos.
Cor vermelha do REAA - Esperamos que num futuro não muito distante esse assunto seja tratado com a importância que ele merece. Primeiro precisamos arrumar, orientar e compreender as práticas do Rito.
Penso que paulatinamente iremos esclarecer que estamos na contramão da história azulando o Rito Escocês Antigo e Aceito. Entendo que esclarecendo e apresentando justificativas, um dia chegaremos lá. Não agora, porque primeiro é preciso conscientizar os Irmãos dessa verdade, ou seja, de que o REAA tem cor distintiva predominantemente vermelha.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário