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PERGUNTAS & RESPOSTAS

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domingo, 16 de junho de 2019

REAA - RITUALÍSTICA - ORADOR, M. CERIMÔNIAS E SAUDAÇÃO NA CIRCULAÇÃO

Em 18/05/2019 no 1º Seminário de Padronização Ritualística do REAA – GOB, realizado em Santos, São Paulo, o Respeitável Irmão Leonardo Eroico. Loja de Pesquisa e Estudo Maçônico Tabernáculo, GOB-SP, Estado de São Paulo, apresentou as seguintes perguntas:

ORADOR, MESTRE DE CERIMÔNIAS E SAUDAÇÃO NA CIRCULAÇÃO.

1 – Se a sessão não ocorrer J∴ e P∴ , como o Orador procede no encerramento dos trabalhos?

2 – O Mestre de Cerimônias deve falar algo quando o Venerável Mestre pede a ele que acompanhe os Irmãos dentro do Templo? Ou na entrada dele?

3 – Deve se fazer algum sinal ao se cruzar o eixo da Loja?

CONSIDERAÇÕES:

Penso que essa é uma questão redundante, pois é obrigação do Orador zelar pelo cumprimento da Lei. Assim, ao detectar uma situação que não condiga com a legalidade, ele imediatamente toma as providências. Seria assim contraditório se o Guarda da Lei deixasse transcorrer os trabalhos para apontar o desrespeito à legalidade apenas no final da Sessão. É produtivo que o mal seja cortado pela raiz e não se esperar que ele dê por primeiro fruto para depois declará-lo nocivo. Em síntese, nos trabalhos maçônicos, em havendo equívocos ou desrespeito às Leis, imediatamente o Guarda da Lei deve tomar as providências e não esperar o final para declarar que houve transgressão à legalidade.

O Mestre de Cerimônias, nesse caso, apenas se apresenta fisicamente sem a necessidade de proferir palavras. Para o bem da ritualística, o Venerável Mestre, sempre que fizer essa solicitação ao Mestre de Cerimônias, que o faça dizendo: “conduzi” o Irmão Fulano de Tal... O verbo conduzir já exprime a ação do seu ofício. Não há necessidade de nenhuma tagarelice por parte do Mestre de Cerimônias como às vezes vemos por aí. Atitudes assim não passam de falatórios desnecessários aliados às atitudes improdutivas.

No ingresso do Venerável para o início dos trabalhos, basta que o Mestre de Cerimônias mencione “Venerável Mestre” no momento do ingresso – o condutor vai à frente portando o bastão. É desnecessário qualquer outro palavreado ou convite por parte do condutor.

Reitero, o Mestre de Cerimônias não “acompanha ninguém”, porém “conduz” alguém. Assim, conduzindo ele vai sempre à frente do conduzido. Nesse sentido o Venerável Mestre, ao solicitar o ofício dele, também deve fazê-lo se expressando de maneira correta, isto é, proferindo o verbo transitivo direto “conduzir”, no sentido de guiar, orientar, levar.

Em hipótese alguma. Isso nem está previsto no Ritual de Aprendiz em vigência que, diga-se de passagem, deixa bem claro na sua página 42, segundo parágrafo, quando menciona que saudações em Loja somente serão feitas ao Venerável Mestre quando do ingresso e saída do Oriente e ao Venerável Mestre e Vigilantes quando da entrada e saída do Templo. Por óbvio essa orientação se prende no momento em que a Loja estiver ritualisticamente aberta e a saída do Templo for definitiva. Assim, nada consta no sentido de orientar saudação quando da ultrapassagem do eixo do Templo. Repare que no primeiro parágrafo da página 42 do mesmo Ritual acima mencionado há explicações sobre a circulação em Loja. Observe que nela também não há qualquer referência à saudação. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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