Não há nada de errado em executar a saudação portando quaisquer objetos na mão esquerda – não sendo ferramenta de trabalho simbólico ou litúrgico –, tais como, Rituais, Livros ou objetos de uso pessoal. Basta para isso estar parado, com os PP∴ em Esq∴ e com o corpo ereto. Há exceção para o sinal de Comp∴ pois este sofreu um enxerto no passado; um complemento usando a mão esquerda, copiado do sinal de súplica do Rito York, e, que faz também a alegria de alguns Maçons ocultistas, pois, argumentam que é uma clara alusão à quiromancia – mostrar nas linhas das mãos o “M” de Maçonaria, “triângulos” e outros significados quiméricos.
No R∴E∴A∴A∴ genuíno executava-se o Sinal de Ordem, mesmo portando instrumentos ou ferramentas na mão esquerda. Existem hoje, alguns procedimentos que são inexplicáveis justamente por terem sido modificados sem fundamentação, por exemplo, por que se porta a Espada com a mão esquerda quando o neófito recebe a Luz? Somente porque é o lado do coração? Vejamos o que diz um Ritual da Grande Loja do Rio de Janeiro editado na década de 60:
“O Neófito e novamente vendado e conduzido ao Templo, ... todos voltam para seus lugares, onde permanecem de pé e à Ordem, com a Espada na mão esquerda.”
Isto é o que diz, também, o Vade-Mecum Iniciático do saudoso Irmão Nicola Aslan:
“No decorrer de todas estas Cerimônias, os Maçons seguram as Espadas com a mão esquerda, a mão direita permitindo-lhe pôr-se à Ordem..” (Comentários ao Ritual de Aprendiz – Editora A Trolha)
Cabe aqui um comentário para reflexão: sempre culpamos Mário Behring por todos os enxertos no R∴E∴A∴A∴, mas a grande verdade é que nossos Rituais sofreram mais nos últimos 25 anos com adequações desprovidas de fundamentação do que todo o período sob a influência de Behring.costumes;
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