Pesquisa Ir.: Jaime Balbino de Oliveira
Na antiguidade, as escolas de mistérios eram compostas dos sábios, dos primeiros homens de ciência, místicos e filósofos, que procuravam perscrutar os segredos da natureza. Somente a pessoas consideradas qualificadas para receber a sabedoria, depois de longa preparação, era permitido o ingresso nesses locais de instrução. A sabedoria daquela época foi a semente da maioria de nossas artes e ciências atuais.
Nos tempos modernos, prevalece essa antiga tradição, de modo que só se dá instrução àqueles que são considerados merecedores de recebê-las. Essa sabedoria vai passando de geração a geração, como uma tocha olímpica helênica, em seu papel de impulsionar a ascensão de consciência humana, e é essa tocha que a Maçonaria ergue bem alto para iluminar os últimos bastões do preconceito e da ignorância. Aí está o grande privilégio que cabe ao Maçom, mas ao mesmo tempo, tem ele uma grande responsabilidade, ao se dar conta de que nesse caminho só existem pessoas equivocadas, que necessitam das perfeitas radiações de luz dessa tocha, a qual deve ser constantemente alimentada com o óleo da compreensão, da tolerância e do amor,
Antes desse privilégio de sermos Maçons, vivíamos num mundo confuso, caindo e levantando sem encontrar a verdadeira razão da nossa existência. Éramos escravos das circunstâncias e atribuímos a culpa à vida. Agora vemos claro e nos demos conta de que nós é que somos complicados, ao passo que a vida é simples e bela, de modo que vale a pena vivê-la quando nos engrenamos às maravilhosas que regem o universo. Compreendemos que estamos nos purificando com o fogo do sofrimento, e nisto damos graças ao Deus do nosso Coração, visto que os problemas são necessários ao aprimoramento do homem e o tornam mais compreensivo para com o semelhante. Tomamos consciência de que o sofrimento é como o vento que sopra sem obstáculos na planície, percorrendo em silêncio o espaço, mas que ao se deparar com a rocha ereta, silva sua mais bela sinfonia de amor.
Por outro lado, aprendemos que não devemos sofrer como cordeirinhos indefesos, já que temos as ferramentas, que nos proporciona esse maravilhoso conhecimento, para nos defendermos dos espinhos do caminho; a verdadeira tolerância é a que se exerce com dignidade e o homem necessita de um mínimo desse atributo para viver em harmonia com o cosmo. Assim, o Maçom, num exame retrospectivo, pode comparar e ver claramente seu crescimento espiritual, que pouco a pouco vai tornando-o senhor das circunstâncias e, não, escravo delas. Como um jogodor de xadrez, que gosta de resolver os problemas deste jogo, assim o Maçon move as peças dos problemas e tem prazer em jogar com elas no grande tabuleiro da vida.
Então meus Irmãos, todas essas consecuções, possíveis ao Maçom, não tem preço; não há como pagá-las. E, por isto, cada vez mais estamos convictos de que a nossa instituição, deve ser como um farol que ilumine o mundo, espargindo seus raios de Luz e Paz por todos os cantos da Terra e derramando-os sobre o que está caído no caminho, o intolerante, o equivocado que, no seu estágio de evolução, ainda não consegue compreender esses maravilhosos ensinamentos que trabalham por um mundo melhor, irradiando Luz, Vida e Amor !
Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br
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