A ESCRAVIDÃO
A escravidão constitui um “estado de consciência”; as paixões e as emoções conduzem à escravidão.
Hoje em dia não existem mais escravos no sentido de ser o homem propriedade de alguém; mas a cada dia que passa, mas se acentua a escravidão do vício; na atualidade, o pior mal da humanidade são as drogas.
As dependências físicas e psíquicas prosperam com a continuidade do consumo da droga a ponto de escravizarem a pessoa; para vencer o vício, faz-se mister um prolongado tratamento médico e uma decisão firme ao retorno da liberdade.
O homem jamais será livre para entregar-se ao vício, porque esse impulso em direção a uma pretensa liberdade o transforma em escravo.
A Maçonaria, quando exige que um candidato seja “livre e de bons costumes”, indubitavelmente inclui as drogas na relação dos fatores que constituem o vício.
Hoje está sobejamente divulgado o quão nocivo é para o homem e para a sociedade o uso da droga; o tóxico envolve não só as partes física e psíquica, mas também a moral e a espiritual.
O maçom tem o dever não só de repelir o uso de qualquer droga que o torne viciado, como envolver-se nas campanhas sociais para evitar que os seus semelhantes busquem no vício uma ilusória liberação.
Essa batalha, o maçom deve iniciá-la dentro de sua própria família.
Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 142.
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