COMPORTAMENTO RITUALÍSTICO DOS DIÁCONOS
(republicação)
O Respeitável Irmão Renato Pirola, Loja Mensageiros da Luz, 1.783, REAA, GOB-ES, Oriente de São Mateus, Estado do Espírito Santo, apresenta a questão que segue sobre o comportamento ritualístico dos Diáconos. rntpirola@uol.com.br
Inicialmente gostaria de cumprimentá-lo e agradecê-lo pelo relevante trabalho realizado junto a Revista "A TROLHA" na coluna intitulada Consultório Maçônico José Castellani. Fiquei especialmente contente com a leitura do livro de sua autoria intitulado "Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom". A seguir, solicito a colaboração do Respeitável Irmão no esclarecimento da seguinte questão: Quando do Encerramento Ritualístico de uma Sessão Ordinária, qual o correto comportamento ritualístico dos Irmãos Diáconos quando da transmissão da Palavra Sagrada. Em relação ao Irmão Primeiro Diácono, especialmente nos seguintes momentos: sua passagem do Oriente para o Ocidente, ao se aproximar do Irmão Primeiro Vigilante e ao passar do Ocidente para o Oriente quando do retorno ao seu lugar? Em relação ao Irmão Segundo Diácono, especialmente nos seguintes momentos: ao se aproximar do Irmão Primeiro Vigilante e ao se aproximar do Irmão Segundo Vigilante?
No encerramento dos trabalhos após ter o Primeiro Diácono recebido a Palavra pelo Norte do Altar do Venerável, este se desloca até a mesa ocupada pelo Primeiro Vigilante, saindo do Oriente pelo seu lado sudeste. Antes de descer para a Coluna do Sul, vira-se para o Venerável e o saúda pelo Sinal.
Ato seguido se desloca pela Coluna do Sul, atravessa o eixo imaginário do Templo próximo à porta de entrada ingressando na Coluna do Norte. Sobe então os dois degraus, e transmite a Palavra ao primeiro Vigilante. De retorno ele se desloca pela Coluna do Norte, ingressa no Oriente pelo seu lado nordeste. No momento de ingresso no Oriente, ele saúda pelo Sinal o Venerável, dirigindo-se em seguida ao seu lugar em Loja.
O Segundo Diácono no encerramento dos trabalhos se desloca até o Primeiro Vigilante diretamente do seu lugar, sobe os dois degraus, recebe dele a Palavra e se desloca até o Segundo Vigilante na seguinte forma: Sai da Coluna do Norte cruzando o eixo imaginário entre o Painel e a entrada do Oriente até a Coluna do Sul e aborda o Segundo Vigilante subindo o degrau e lhe transmite a Palavra.
De retorno, sai da Coluna do Sul cruzando o eixo imaginário do Templo na porção entre a porta de entrada e às costas do Painel e toma assento novamente.
Outras considerações que acho necessárias.
1 - Na abertura dos trabalhos o que está abolido é o Sinal, salvo aquele de verificação previsto nos Rituais. Assim na abertura dos trabalhos após ter o Venerável solicitado à ajuda dos Irmãos para abrir a Loja, a circulação deve ser obedecida, excetuando-se apenas a composição do Sinal, ou por ele uma saudação.
2 – As Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes) são sempre abordadas pela sua direita. Nesse momento o abordado se vira e fica de frente para o que se aproxima (não existe abordagem pela frente do Altar).
3 – No encerramento, não confundir a regra de que todo o obreiro em pé e parado em Loja aberta deve compor o Sinal, com saudação pelo Sinal. Assim, em Loja aberta (como é o caso no encerramento) na transmissão da Palavra o Venerável e os Vigilantes em pé estarão à Ordem (o malhete fica sobre o móvel) aguardando a chegada do Diácono.
Da mesma maneira o Diácono ao ingressar na cátedra, se detém. Em estando ele parado, este também compõe o Sinal obedecendo à regra de se estar à Ordem (ratifico: isso não é saudação).
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 0891 Florianópolis (SC) 10 de Fevereiro de 2013.
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