SAUDAÇÃO E CUMPRIMENTO

SAUDAÇÃO E CUMPRIMENTO

(republicação)

Questão apresentada em 11/02/2014 pelo Respeitável Irmão Jefferson Luiz Rigão, Loja Dario Vellozo, 1.213, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná.

rigao@dariovellozo.com.br 

Tenho uma dúvida. E quero compartilha-la contigo, penso que você pode me ajudar a esclarecer uma questão! É a respeito da saudação às Luzes, no REAA. Quando se entra no templo e a Loja já está aberta, o procedimento é o de fazer a marcha do grau e saudar as Luzes, desfazendo e carregando o sinal de ordem a cada Luz cumprimentada. Outro momento é quando se pede a palavra. Levanta-se, permanece-se no lugar, e cumprimentam-se as Luzes nominando verbalmente cada uma, porém, sem desfazer e carregar o sinal individualmente a cada saudação a cada Luz, ou seja, permanece-se a ordem o tempo todo. Pergunto: e quando se está entre colunas, por exemplo, para apresentar um trabalho objetivando aumento de salário? Como deve ser a saudação às Luzes? Deve-se manter-se à ordem o tempo todo e somente verbalizar o cumprimento, ou desfazer e carregar o sinal a cada Luz cumprimentada? 

CONSIDERAÇÕES:

Uma coisa é a Saudação. Saudação maçônica se faz através do Sinal Penal do Grau que será feita à Ordem (corpo ereto, pés em esquadria unidos pelos calcanhares). Esse é o caso da saudação às Luzes da Loja após o ingresso formal (Marcha do Grau). Também é a saudação ao Venerável Mestre quando da entrada e saída do Oriente sem que se esteja empunhando (segurando) um objeto de trabalho.

Quando um Obreiro faz o uso da Palavra não é saudação, senão o cumprimento do protocolo de se mencionar pelo menos as Luzes da Loja. Nesse sentido o usuário da palavra estará em pé. Todo o Obreiro em pé em Loja aberta no Rito em questão estará à Ordem compondo o Sinal do Grau de trabalho da Oficina. Assim, o protagonista devidamente autorizado se posiciona à Ordem, menciona pelo menos as três Luzes seguido do termo “meus Irmãos” e profere a sua fala. Encerrado o pronunciamento, desfaz o Sinal do Grau pelo Sinal Penal e retoma o seu assento. 

O Obreiro entre Colunas (do Norte e do Sul próximo à porta) ao fazer pronunciamento, procede do mesmo modo como se estivesse em seu lugar. Menciona primeiro o nome das Luzes, meus Irmãos e fala. Antes de se deslocar novamente para o seu lugar, desfaz o Sinal e anda normalmente acompanhando o Mestre de Cerimônias. 

Em síntese ao se mencionar às Luzes e autoridades, se for o caso, não se desfaz o Sinal a cada cargo mencionado. Ratifico: esse procedimento não é saudação. 

A propósito – Sinal se compõe não se carrega (sic). O Sinal do Grau se desfaz pelo Sinal Penal (aplicação da pena simbólica) e não se descarrega (sic). Também: Não existe a obrigatoriedade de um Obreiro apresentar uma Peça de Arquitetura entre Colunas. Ele pode falar à Ordem do seu lugar em Loja.

T.F.A. 

PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.381 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 19 de junho de 2014.